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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
STEVE JOBS, SUCESSO E A BÍBLIA
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
CORDA BAMBA DO MERCADO
Você já ouviu falar de Jean-François Gravelet? Ele viveu de 1824 a 1897, usando o pseudônimo profissional, Blondin, sob o qual foi aclamado mundialmente como acrobata da corda bamba e equilibrista de Londres. Blondin cruzou as cataratas do Niágara Falls várias vezes, andando sobre um arame de 335 metros de comprimento, suspenso a 50 metros sobre águas revoltas. Repetiu essa façanha desafiando a morte de diversas maneiras teatrais: com olhos vendados; dentro de um saco; empurrando um carrinho de mão; sobre pernas de pau; e até mesmo carregando outro homem nos ombros.
Nós não estamos andando em um arame suspenso sobre cataratas impetuosas. Mas no ambiente de trabalho do século XXI é assim que nos sentimos às vezes, equilibrando ética e lucro; avançando pelo desconhecido com um produto ou serviço não testado; fazendo malabarismo com prioridades do trabalho e da família; lidando com incertezas econômicas.
Ao ler sobre Blondin, penso num homem que também tentou uma façanha que desafiava a morte. Seu nome era Pedro. Você deve se lembrar da passagem bíblica quando ele e outros discípulos de Jesus estavam num pequeno barco no meio de uma tempestade violenta. De repente, avistaram Jesus caminhando sobre as águas. Impulsivamente Pedro disse: “Senhor, se és Tu, manda-me ir ao Teu encontro por sobre as águas” (Mateus 14.28). A resposta de Jesus foi simples: “Venha” (verso 29).
“Quando Pedro viu as altas ondas ficou com medo e começou a afundar. ‘Senhor, salva-me’, ele gritou” (Mateus 14.30). Suspeito que teríamos feito o mesmo. Você já iniciou um projeto ou tomou uma decisão, pensando no momento que era a coisa certa a fazer, para em seguida se deparar com circunstâncias que questionavam seu julgamento?
Quero lembrá-lo que Simão Pedro fez coisas notáveis durante sua vida e esse episódio de andar sobre as águas foi uma das maiores, sem arame esticado, sem rochas ocultas debaixo dele. Cercado por perigos evidentes, confrontado com total impossibilidade, Pedro encontrou força interior na ordem de seu Senhor:“Venha!”. Durante uns poucos minutos, Pedro participou com seu Mestre da suspensão das leis naturais.
Então, todo o projeto foi pelos ares às quatro da manhã. Num momento, olhos fixos em Jesus, Pedro caminhava acima da tempestade; no momento seguinte, ele se encontrava em situação dificílima. Encharcado, Pedro foi resgatado por Jesus e aprendeu importante verdade: santo não é alguém que nunca fracassa; santo é alguém que, confiando em Deus, sempre que falha, se levanta e segue em frente novamente.
“Senhor, salva-me!” As palavras de Pedro foram simples, sem tempo para detalhes elaborados, sem tempo para observar leis cerimoniais. Mas na verdade, este é o meio mais rápido, fácil e desesperado de tocar o coração de Deus. O que Pedro fez de errado? Ele era culpado, não por ousar, mas sim por duvidar. Não por falhar, mas por hesitar. Não por falta de coragem, mas por falta de confiança.
Você pode não ser um Blondin ou um Pedro, mas provavelmente se encontra no temível mercado de trabalho atual, em meio à noite e ventos contrários. Não meça a altura das ondas, nem a fúria do vento; não se entregue ao perigo e, acima de tudo, não jogue a toalha e afunde sob as circunstâncias.
A Bíblia oferece este conselho:“Mantenham os olhos em Jesus, nosso Líder e Instrutor...se vocês não querem se tornar medrosos e esgotados...” (Hebreus 12.1-3, tradução livre).
Por Rick Warren
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
AMANDO SEU TRABALHO!
Alguns de nós somos afortunados e temos trabalhos que realmente apreciamos. Porém, de acordo com pesquisas, a grande maioria de homens e mulheres no mundo profissional e empresarial não gosta e até mesmo odeia o trabalho que faz. Na melhor das hipóteses, eles toleram o que têm que fazer todos os dias para ganhar a vida. Você é um deles?
Você gostaria de dizer com sinceridade, “Amo o meu trabalho”? Como seria começar o dia com a expectativa boa de encontrar oportunidades e desafios no seu ambiente de trabalho e não com medo e ansiedade? “Bom, vou ter que mudar de emprego”, diriam muitos, talvez. Mas recentemente ouvi uma história intrigante que parece indicar que não precisa ser necessária uma mudança de emprego para se ter um trabalho que amamos.
Em uma reunião do Grupo de Apoio a Câncer que compareci (minha esposa é uma sobrevivente de câncer), uma mulher estava contando sobre uma pessoa inspiradora que conheceu quando fazia o tratamento. Ele era manobrista do estacionamento do hospital.
“Aquela mulher era surpreendente”, ela disse. “Ela amava o seu trabalho e amava a cada paciente, que chegava todos os dias para consultas. Nunca deixou de exibir um grande sorriso e tinha uma palavra de ânimo para cada um de nós. Ela me deixou impressionada. Ela estava lá todos os dias, no calor mais abrasador ou frio congelante, concentrada em cumprimentar cada paciente e fazer que seu dia fosse um pouco mais luminoso”.
Como administradora de uma fundação, a mulher que contava essa história pensou consigo mesma: “Este é o tipo de pessoa que precisamos contratar como recepcionista”. E ela ofereceu emprego para a manobrista que, com seu sorriso habitual, educadamente recusou. Ela explicou que não poderia deixar seu emprego, não porque fosse bem remunerada, mas porque em sentido bem real, se tornara seu “emprego dos sonhos”. Ela buscava cada dia pela oportunidade de oferecer uma palavra gentil, dar a alguém o sorriso que necessitava ou fazer brilhar a luz da esperança para quem precisasse desesperadamente dela. Numa palavra, ela via seu emprego como sacerdócio.
E se nós adotássemos a mesma atitude, vendo nossos empregos como sacerdócio – oportunidade para servir e auxiliar outras pessoas e não apenas como fonte de recursos ou forma de preencher o tempo entre os finais de semana? Mas como fazer isso, especialmente se nossas circunstâncias estão longe de ser as ideais? Considere os seguintes conselhos da Bíblia:
Mantenha o foco no que é positivo. Certamente existiam aspectos no trabalho daquela manobrista que não eram perfeitos e ela poderia mudar se quisesse. Mas ao invés disso ela se concentrou nas outras pessoas. “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4.8).
Lembre-se de Quem você realmente serve. Precisamos ver nosso trabalho como parte de algo maior. Séculos atrás, observando um pedreiro, alguém lhe perguntou se ele não ficava cansado do seu trabalho. “Não”, respondeu o pedreiro, “porque estou construindo uma catedral”. “Escravos, obedeçam em tudo a seus senhores terrenos... Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor... É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo” (Colossenses 3.22-24).
Por Robert J. Tamasy