segunda-feira, 16 de abril de 2012

INICIATIVA E TRABALHO DURO

Se como se costuma dizer “a variedade é o tempero da vida”, posso descrever minha vida como bastante “temperada”. Um final de semana recente fornece bom exemplo disso: na tarde de sábado fotografei os membros de um escritório de advocacia; dali fui ao centro de convenções fotografar trabalhos que eu tinha ajudado a projetar; ao chegar em casa, reuni meus instrumentos e equipamentos e saí para tocar com minha banda, a Sky Blue, num conhecido café.

Na manhã seguinte minha igreja estava celebrando seu 50º aniversário. Cantei com o coral e tirei fotos. Depois compareci a uma apresentação de jazz promovida pela Heartland Steel Guitar Association, de que sou membro fundador e administrador. À tarde minha esposa e eu fomos a um concerto no Kauffman Center, onde trabalhamos como voluntários.

Não faz muito tempo um amigo pediu meu conselho para encontrar um trabalho melhor. Francamente acho que não pude ajudá-lo muito porque nunca tive que procurar trabalho e não sei como fazê-lo. Sempre fiz o que gostava fazer, operando a partir do princípio de que se você é bom o bastante em alguma coisa, alguém vai pagar para que você faça isso. Caso contrário, você pode fazê-lo pelo simples prazer de curtir o que faz.

Atualmente vivo de fotografia. Da forma como vejo, se não estiver ganhando o suficiente, é porque minhas fotos não são suficientemente boas ou então, não as estou mostrando para muitas pessoas. Por isso gasto a maior parte do meu tempo aprendendo a ser um fotógrafo melhor e mostrando minhas fotos.

Também ganho dinheiro como músico e vendendo os livros que escrevi. Em ambos os casos, para um desempenho melhor, preciso me aperfeiçoar, aprender a tocar melhor, escrever melhores canções e melhorar como escritor.

Lucas 16.10-12 oferece um princípio básico para os negócios: “Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? E, se não forem honestos com o que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?” Em outras palavras, se você fizer o melhor com o que tem, terá a oportunidade de fazer mais.

Experimentei uma vivência prática desse princípio há alguns anos. Queria um bom carro, mas não podia pagar por ele; por isso comprei o que cabia no meu orçamento. Em lugar de tratá-lo com descaso, cuidei dele como se fosse um ótimo carro. Eu o lavava e encerava todas as semanas. Comprei um livro sobre acessórios para carros e fiz o que pude para melhorar sua aparência. Certo dia um vendedor de carros me parou dizendo que me vira dirigindo o carro pela cidade e queria saber se estava à venda. Concordei em vendê-lo e, com o lucro que obtive, comprei o “bom carro” que sempre desejara. Tratar bem o meu velho carro valeu a pena e possibilitou a compra de um carro melhor.

Esse princípio – ser fiel com o que você tem em mãos, para provar que é digno de que lhe confiem responsabilidade maior – se mostra verdadeiro em todas as áreas da vida.

Meu conselho para o meu amigo que procurava emprego melhor foi bem simples: se eu quero um emprego melhor, devo fazer melhor o trabalho que tenho em mãos hoje. Isso é tudo o que sei.

Por Jim Mathis

segunda-feira, 2 de abril de 2012

UM DÓLAR DE LUCRO

A empresa de meu amigo Larry pertence a um ramo de negócio que foi devastado pelo turbilhão econômico dos últimos anos. No início de dezembro de 2009 projetava uma prejuízo de US$ 40,000 no ano.

Frustrado e exausto, Larry reuniu sua equipe administrativa, sugerindo que dedicassem algum tempo à oração. Como todos na equipe partilhavam da mesma fé, eles concordaram. Já haviam feito tudo o que sabiam, mas os resultados ficaram muito abaixo de suas otimistas expectativas. Agora era o momento de se voltarem para Deus pedindo sabedoria e provisão.

Larry não orou a Deus de forma elaborada, com ares de santidade. Com simplicidade e sinceridade ele pediu: “Senhor, um dólar, o Senhor pode nos dar pelo menos US$ 1.00 de lucro este ano? Nós precisamos da Sua ajuda”. Um mês mais tarde, Larry e sua equipe ficaram maravilhados ao reconhecer a provisão de Deus. Ao realizar o balanço do mês, o resultado apresentava US$ 21,000 de lucro, muito além do US$ 1.00 que Larry humildemente suplicara. E isso aconteceu de maneira que somente Deus poderia fazer.

Qual foi a última vez que você orou especificamente pelas necessidades de sua empresa ou do seu trabalho? Com frequência utilizamos a oração como o último recurso, como alternativa quando “tudo o mais falhou”. E Deus responde nessas ocasiões, como já experimentei pessoalmente e tenho observado acontecer na vida de empresários e profissionais que conheço. Mas não temos que esperar até que a situação fique medonha para orar.

No Salmo 145.6-7, Davi, rei de Israel, proclamou a respeito de Deus: “Falarão dos Teus atos poderosos, e eu anunciarei a Tua grandeza. Falarão da Tua imensa bondade e cantarão com alegria a respeito da Tua fidelidade”.

Em outra parte do Antigo Testamento, Deus faz a promessa na qual Ele quer que Seus seguidores confiem, tanto pessoal quanto profissionalmente: “Se você Me chamar, Eu responderei e lhe contarei coisas misteriosas e maravilhosas que você não conhece” (Jeremias 33.3). E no Novo Testamento, como que para assegurar que Ele não mudou ao longo dos séculos, nos é dito que Ele “...Pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensamos!” (Efésios 3.20).

Quando Larry e sua equipe se renderam naquele dia, o fizeram com fé simples e confiante, não tendo a menor ideia de que forma Deus responderia às suas orações. Larry tem proclamado a bondade de Deus desde então.

Quando líderes empresariais esboçam planos e estratégias, pensam em termos de recursos – pessoal, equipamento, treinamento, capital, base de clientes, linhas de crédito – mas raramente consideram o maior de todos os recursos: a bondade, fidelidade, amor, graça e misericórdia de Deus. Deus anseia Se tornar parte integrante do que fazemos diariamente no mercado de trabalho.

Como Larry e sua equipe descobriram, Deus realmente está presente. Ele ouve nossas orações e quer demonstrar exatamente o que pode fazer, especialmente quando já se esgotaram todos os demais recursos. Com que necessidades, problemas ou questões você está lidando hoje e que precisam ser apresentados a Deus em oração?

Por Rick Boxx