Diante das imagens de sofrimentos explícitos vistas nos últimos dias no Brasil e em ou-tras partes do globo, somos induzidos a abrir questionamentos: Afinal por quê? Até quando? As cenas de tragédias mais uma vez invadiram nossas casas, e nós, a pés enxutos, vimos as aflições e as agonias dos que padecem em função das chuvas e cheias que parecem inces-santes. Qual reflexão deve ser feita? Como reagir? As respostas são dificílimas, mas todas devem partir de uma inquietação íntima essencial.A nossa sensibilidade não pode ser sedada! As imagens precisam invadir também o meu coração e o seu coração. Não é possível simplesmente "assistir" as dores de homens, mulheres e crianças criados à imagem e semelhança de Deus lutando pela sobrevivência em contextos de absoluta precariedade.
Sensibilidade em relação aos outros provoca compaixão e um importante desconforto íntimo. Não reaja como um alienado ao ver imagens angustiantes. Pare! Chore! Clame! Resista à tentação de simplesmente mudar de canal. Caso não possa prestar qualquer ajuda efetiva (o que é improvável), clame ao Céu para que muitos sejam mobilizados e os socorros certos alcancem as pessoas certas, rapidamente.
Ore ao Senhor a fim de que Ele envie a sua Igreja, seus "socorristas" e que os sinais da presença do Reino os acompanhem.
Tragédias são recorrentes e nós sabemos. Mas, jamais se acostume a elas.


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