segunda-feira, 5 de março de 2012

IDEIAS BRILHANTES

Anos atrás as caixas de sugestões eram ferramentas comuns nas empresas para receber sugestões, queixas e ideias de clientes e de empregados. A tecnologia atual, porém, tornou obsoletas as tais caixas de sugestões, que vêm sendo substituídas por sistemas "online" de gestão de ideias.

Esses novos sistemas, além de receber ideias, oferecem aos empregados a oportunidade de comentar e votar em outras sugestões e perceber o quanto seus empregadores se preocupam com eles e estão dispostos a ouvir o que têm a dizer. Muitas vezes eles apresentam uma perspectiva nova, até mesmo ideias brilhantes que podem não ter sido consideradas pela alta administração.

Por exemplo, a Pricewaterhouse Coopers, empresa global de serviços profissionais sediada em Londres, lançou um website de gerenciamento de ideias que gerou 3.300 novas ideias. Embora menos de 200 dessas ideias tenham sido implementadas até o momento, as que foram colocadas em prática economizaram centenas de milhares de dólares para a empresa.

O fato é que os empregados geralmente conhecem melhor os produtos e processos da empresa do que os consultores externos, embora a maioria das organizações jamais tenha cogitado solicitar ideias do seu quadro de pessoal. No passado os “círculos de qualidade” e outras estratégias, capacitavam as empresas a relacionar ideias e percepções dos que trabalhavam em suas “trincheiras”, que lidavam diretamente com maquinários, sistemas e práticas estabelecidas que estavam sob avaliação. Quem melhor para oferecer ideias úteis do que as pessoas que realmente realizam o trabalho do dia a dia?

Na Bíblia encontramos inúmeras afirmações sobre o valor e a importância de se buscar conselhos sábios. Provérbios 12.15 ensina: “O caminho do insensato parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos”. Se estivermos dispostos a receber e considerar cuidadosamente as opiniões oferecidas, mesmo daqueles em níveis inferiores do quadro funcional, demonstraremos sabedoria.

Outro versículo firma a questão de forma ainda mais vigorosa: “Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros” (Provérbios 11.14). Este princípio é tão relevante para uma companhia quanto para uma nação. E para assegurar que não esqueçamos esta recomendação, Provérbios 15.22 afirma isso de maneira ligeiramente diferente: “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros”.

Em muitas organizações as sugestões de um consultor externo são mais valorizadas do que as ideias dos membros de sua equipe. Não quero minimizar as potenciais contribuições de um consultor, porque como “estranho” ele tem a vantagem de considerar as situações com imparcialidade e de uma perspectiva objetiva.

Mas recomendo enfaticamente que se aproveite a sabedoria coletiva do quadro funcional da empresa. Se for feito de forma acessível e se abrir a oportunidade para cada colaborador apresentar suas “ideias brilhantes”, muito dinheiro será economizado e importantes mudanças e melhorias ocorrerão tanto na produtividade como na lucratividade da empresa. Experimente.

Por Rick Boxx

0 comentários: