segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MANTENHA A CHAMA

Um dos perigos que a Igreja historicamente tem enfrentado é o de deixar a chama se apagar. Todo movimento religioso genuíno nasce no fogo e na paixão dos seus pioneiros.

Quando se lê a história dos nazarenos, que começou há mais de 100 anos, é comum você encontrar traços do mais puro avivamento espiritual. Cultos eram interrompidos pelas manifestações de fervor da congregação. Brados de glória e aleluias surgiam da forma mais espontânea. A marcha da vitória no fim de cada culto dava o tom que Deus estava no meio daquele povo.

Como nazarenos, somos um povo com história e doutrina. Portanto, cabe a nós preservarmos nossa história – a de um povo que nasceu para restaurar a doutrina da santidade cristã, segundo a interpretação de João Wesley. Doutrina fundamentada no fato de que, após a conversão, quando Deus pela Sua graça perdoa todos os nossos pecados, somos então desafiados a uma vida mais profunda: a experiência de santificação. Obra esta, operada pelo batismo com o Espírito Santo, através da qual o coração do crente fica purificado.

Entre nós, nazarenos, esta experiência é conhecida como segunda benção. Esta tocha foi colocada em nossas mãos. Não podemos deixá-la apagar.

Mantenhamos, portanto, a chama acesa. “Somente pelo fogo do Espírito é possível viver com a chama acesa.”

Pastor Aguiar

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