Dizem o que pensam (e o que querem), deixando transcorrer pelos lábios sua sujeira interior. Jesus Cristo ensinou: “a boca fala do que está cheio o coração”. Por isso mesmo, quando falamos, revelamos quem somos. Quem sabe, pudéssemos orar assim: - Senhor, quero que minha boca seja muda, quando for preciso silenciar. Nem tampouco quero que ela silencie, quando for preciso falar. Não me permitas falar por falar. Levianamente. Injustamente. Intempestivamente. Dá-me boca que cante, que abençoe, que ensine, que ore, que ajude, que console.
Não quero que da minha boca saiam labaredas, daquelas que saem destruindo e queimando as searas alheias. Livra meus lábios de tornarem-se fontes de veneno. Não quero ter língua mortal. Que viva de maledicência e de destruir os sonhos dos outros. Deus meu, não permitas que minha boca seja como sepulcro aberto, exalando o perfume da morte. Quero boca limpa. Que não se assemelhe a um cano de esgoto, por onde passa obscenidades, pornografias, mentiras, falsidades, ou qualquer outra imundície. Quero boca asseada, que exale o frescor da tua Palavra. Quero Senhor, a tua Palavra em mim. Dá-me palavras que curem, e que jamais venham ferir o coração de alguém. Amém. Com as palavras oramos tanto; muitas vezes, são nossas palavras que precisam de oração!"
Estevam Fernandes (adaptado)
0 comentários:
Postar um comentário